"Todos sabem a situação difícil que nós estamos. Tínhamos vários desafios. Primeiro, colocar a casa em ordem, deixar o salário dos funcionários em dia, bem como montar um time. Com um calendário tão escasso, sem calendário definido, bem como com a desconfiança do mercado”, explicou.
A dura realidade sem calendário nacional em 2024, fará com que o Santa Cruz tenha que passar pelo processo de readequação financeiro - reduzindo drasticamente a folha salarial. A expectativa é que os custos operacionais não ultrapasse R$ 200 mil.
O Mais Querido ficará sem disputar uma competição oficial, por nove longos meses. Após a eliminação no Campeonato Pernambucano, o Santa Cruz só volta a atuar em janeiro de 2025, data prevista para o início da Seletiva da Copa do Nordeste. O Tricolor do Arruda alcançou a principal meta do ano: vaga na Série D de 2025. Com isso, o clube terá garantindo um calendário mais completo no próximo ano.
Alem disso, nesta temporada, uma das metas da atual gestão era de valorizar o clube para que a negociação futura da SAF, seja mais vantajosa a agremiação. Vivendo momento de baixa em sua história centenária, há o receio que o clube seja vendido de forma desvalorizada, com números incondizentes ao real preço da instituição. Se tornar clube-empresa significa neste momento uma maior capacidade de modernização da estrutura no Arruda e de pagamento do passivo.
"A questão da SAF, eu digo e repito mais uma vez desde o início de nossa entrada no clube, é prioridade nossa, fazemos a SAF ainda esse ano. Eu tive uma reuniões aqui no Estado e fora, conversando com os investidores, tentei avançar, descartei já algumas possibilidades que não tem para nós nenhum fundamentoEstamos discutindo uma proposta, com transparência o que é melhor para o clube”, destacou.
