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César fala em mérito da marcação do Afogados em dificuldades ofensivas: 'Jogaram a vida'

Técnico interino coloca que expulsão prejudicou plano de jogo para buscar a vitória na reta final do segundo tempo diante da Coruja

postado em 07/04/2021 23:36 / atualizado em 07/04/2021 23:37

<i>(Foto: Anderson Stevens/Sport)</i>
O desempenho ruim do ataque do Sport contra o Afogados, fora de casa, pela quinta rodada do Pernambucano, foi assunto da coletiva pós-jogo do auxiliar César Lucena, que vem comandando a equipe rubro-negra até a contratação do novo técnico leonino. De acordo com o profissional, a marcação bem feita do Afogados dificultou bastante as pretensões do Leão diante dos sertanejos. 

“Eu acho que começamos bem o jogo. Sabíamos que seria um jogo difícil, com muita bola aérea, sabíamos que eles forçam muito o jogo e nós buscamos equilibrar nesse quesito. Com a bola no pé, eles faziam uma marcação muito forte, fechavam uma linha de cinco atrás, com quatro no meio e apenas um na frente, o que dificultou muito nossa movimentação. Fizemos mudanças na segunda etapa, conseguimos criar um pouco mais, mas temos que dar os méritos à equipe do Afogados, que jogou a vida conosco. Agora é trabalhar a próxima partida e ver no que podemos melhorar”, contou César. 

César ainda apontou que a expulsão do goleiro Luan Polli, aos 32 minutos do segundo tempo, atrapalhou bastante o planejamento do jogo em busca do gol. O treinador revelou que esperava colocar Gustavo e Mikael, pratas da casa que têm agradado neste início de temporada, mas que precisou repensar a estratégia após ficar com 10 em campo. 

“O Mikael e o Gustavo iam entrar. Já tínhamos conversado e nosso plano era colocar eles no jogo, mas, infelizmente, houve a expulsão e eu não tive como colocá-los. O Gustavo ia entrar no lugar do Thiago (Neves), mas eu tive de sacá-lo para acionar o Mailson e, depois, eu não poderia mudar mais. Tive de colocar o Ronaldo também, pois o Betinho já tinha o cartão amarelo e nós precisamos atacar mais, ficando mais expostos, e ele teria de ficar tentando matar os contra-ataques."
 
"No fim, eu tive de optar pela velocidade. O Mikael é um jogador que atua mais parado. Ele iria entrar no lugar do Tréllez, era nosso plano, mas devido à expulsão, não conseguimos colocar em prática”, pontuou. 

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