Com o revés desta segunda-feira (13), o Sport alcançou a amarga marca de seis partidas sem balançar as redes adversárias. A última vez que o Leão conseguiu tal feito, inclusive, aconteceu há quase dois meses: fora de casa, diante do América-MG, os rubro-negros venceram pelo placar mínimo com gol anotado por Paulinho Moccelin.
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De lá para cá, passaram-se mais de 540 minutos sem festejos da torcida leonina. O sufocante ‘grito de gol’ entalado na garganta dos fanáticos preocupa, também, o treinador do Sport, Gustavo Florentín. “Nos preocupa bastante. Tanto em Curitiba como na partida de hoje (ontem), nos preocupou muito. Especialmente no segundo tempo, onde tivemos várias situações claras e não conseguimos converter em gol. É algo que está nos custando”.
De maneira simultânea, a seca de gols do Sport anda ao lado do jejum de uma das principais referências ofensivas do clube atualmente. Contratado em maio para atenuar a carência do setor, o centroavante não balança as redes rivais há sete partidas.
“São situações que o jogador vive. São momentos e nós temos que dar apoio suficiente a ele para que possa encontrar a forma de chegar ao gol. O atleta, também, tem que fazer sua parte e se esforçar para cessar o jejum. Insistir e perseverar é o caminho que queremos chegar com ele e todos os atacantes para que possamos anotar gols, que tanto nos faz falta”, completou Florentín.
PIOR MÉDIA DOS PONTOS CORRIDOS
Tendo iniciado na temporada de 2003, o formato de pontos corridos trouxe uma reformulação para o futebol brasileiro. Contando a média das 18 edições sob tal modelo, o Sport, neste momento, possui a pior média ofensiva do certame. Com oito gols em 20 jogos, o Leão tem números inferiores a, por exemplo, o América-RN, que teve a pior campanha da competição. Embora tenha somado apenas 17 pontos na edição de 2007, o clube potiguar anotou 24 tentos em 38 partidas: média 1,5 vezes maior que a dos pernambucanos.