Exaltando o difícil cenário da pandemia do novo coronavírus e a consequência disso para os cofres do clube, que ficaram sem poder contar com a receita vinda de ingressos durante quase todo o ano, o presidente também revelou que está há pouco tempo no comando do Sete de Setembro, o que também lhe causou dificuldades. “Realmente… 2020 foi um ano muito difícil. E para piorar, aconteceu essa pandemia que causou a falta de torcida. E como se não bastasse, eu sou dirigente pela primeira vez. Eu estou há apenas quatro meses à frente do clube”, disse de início.
Mas apesar desses dois obstáculos no caminho do acesso, Juscelino reforçou a importância da sincronia entre os departamentos, que nutriam o mesmo pensamento para além do entrosamento dentro de campo a cada rodada. “Eu acredito que o que fez a diferença nesta temporada foi a união do grupo, formado desde o Conselho Deliberativo e a diretoria executiva. Todos estavam em sincronia em busca de um objetivo comum”, assegurou.
E já buscando adequação ao novo patamar onde irá competir na temporada que vem, o presidente se colocou otimista em relação a fatores que a Série A2 de certa forma dificultava, tais como visibilidade e finanças. “O que mais vai ser comemorado nessa nova etapa será com relação a visibilidade do clube e o apoio financeiro. As parcerias surgirão com uma facilidade maior”, projetou com otimismo.
Em seu histórico, o elenco do Sete de Setembro já passou por um período de 12 anos seguidos na elite do estadual, sendo rebaixado para a Série A2 no ano de 1994. E agora, num outro recorte e após dez anos, está prestes a reencontrar a primeira divisão do futebol local. De onde o presidente espera não sair.
E além desse objetivo de permanência na Série A1, o Sete também voltará suas atenções à reestruturação da casa, passando pelas áreas administrativa e social.
“O planejamento vai seguir da mesma forma. Com os pés no chão, para que a empolgação do acesso não venha a prejudicar a realidade do clube. A primeira delas (metas) é continuar com a reestruturação do clube na área administrativa e também na área social, e permanecer na primeira divisão é outro objetivo, e se possível, dar um passo mais além na área futebolística”, projetou.
Clube projeta “salto considerável” em folha e aguarda por fim de indefinições
Já tendo citado algumas metas e objetivos que o Sete de Setembro vem traçando para a temporada do próximo ano, o presidente Juscelino Soares também revelou que o clube está aguardando o fechamento do planejamento do ano que vem para ter algumas respostas, a exemplo do número total da “nova” folha salarial e também sobre as peças do elenco que irá competir na Série A1 do Campeonato Pernambucano na temporada que se aproxima.
Indicando que a folha salarial deste ano foi em torno de R$ 25 mil, o mandatário fez a projeção de um aumento significativo nesse número, apesar do valor ainda não ter sido fechado. “A nossa folha salarial girava em torno de R$ 25 mil, e para o próximo ano nós queremos dar um salto considerável. Mas isso só será definido depois da elaboração do próximo 2021, que já está na fase final de detalhes”, assegurou.
O elenco do Sete de Setembro para o próximo ano é outra pendência da atualidade. A definição dos nomes só acontecerá após a confirmação de quem mandará o grupo. A partir do nome do comandante, as demais funções poderão ser definidas pela diretoria do clube de Garanhuns. Mas rostos já conhecidos por lá devem continuar, segundo comentou Juscelino. “A montagem específica do elenco ainda não existe, pois isso só poderá ocorrer depois de definirmos quem será o técnico. Mas, uma base do grupo que subiu estará no próximo ano sim”, explicou.
